A carga tributária é um valor que incide sobre a empresa e exige atenção dos gestores. Apesar de ser um tema frequente no mercado, muitas vezes a tributação pode passar despercebida na gestão financeira da empresa.
Essa falta de atenção com a gestão financeira pode influenciar negativamente o crescimento da sua empresa. Um bom planejamento financeiro pode solucionar esses e muitos outros problemas da sua empresa.
Sendo assim, o planejamento fiscal ajuda a entender todos os custos fiscais e as exigências de cada imposto, contribuição e taxa.
Para ajudar você a entender mais sobre o planejamento fiscal, fizemos este artigo especial sobre o assunto.
Qual a importância do planejamento fiscal?
Muitos gestores acabam ignorando esse assunto por entenderem que o planejamento fiscal resume-se apenas a uma contabilização dos tributos empresariais. Porém, o planejamento fiscal ou tributário, como também é conhecido, reúne um conjunto de estratégias que analisam os principais tributos e regras com foco na diminuição ao máximo da quantia de impostos pagos.
Além do mais, quando um bom planejamento fiscal é desenvolvido, seus efeitos positivos vão desde a administração eficiente de compromissos fiscais, organização de pagamentos até a otimização do processo de recolhimento. Sendo assim, ele atua como um mecanismo essencial para garantir espaço no mercado e crescer de maneira saudável.
Como o planejamento tributário é realizado?
O planejamento é dividido em duas etapas. A primeira é operacional e envolve atividades, como análise constante da situação financeira da empresa, apuração periódica de dívidas, etc.
A segunda é estratégica e traça as estratégias mais benéficas para o cumprimento de suas obrigações tributárias, como desenvolver o regime tributário ideal para o seu tipo de negócio. A partir desses dois conceitos, é possível entender como funcionam os elementos que compõem o planejamento tributário. A seguir, veja quais são!
Previsão das contas
A etapa de previsão de conta reúne informações sobre valores futuros das contas da companhia, apurando receitas, lucros e despesas para ter informações e dados atualizados, possibilitando a tomada de decisões tributárias relevantes.
Faturamento
O faturamento é de extrema importância para determinar as expectativas de faturamento futuro. Portanto, é preciso considerar valores relativos a meses passados, bem como projeções futuras com base nos indicadores econômicos, de modo a definir o regime de tributação mais adequado.
Assim, ainda é possível analisar uma possível distribuição geográfica da receita, ou seja, identificar os setores onde há maior perspectiva ou expectativa de faturamento.
Despesas
As despesas operacionais de uma empresa unem todos os custos com administração ou venda de produtos e serviços. Sendo assim, é importante não confundir essas despesas com outras, como os gastos de produção de produtos, por exemplo.
Calcula-se quais os valores serão despendidos futuramente, assim, a empresa não terá surpresas com gastos além do esperado.
Lucro
O lucro é o valor estipulado de quanto a sua empresa precisa lucrar no prazo entre elaboração das demonstrações e balanços, de maneira aproximada.
Sendo assim, é preciso conferir o cumprimento de objetivos para determinar qual o melhor regime tributário para a sua empresa.
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Quais os principais regimes tributários?
A legislação tributária nacional geralmente permite que as empresas usem três regimes tributários. A diferença está na forma de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ, Contribuição Social do Lucro Líquido – CSLL e PIS/COFINS.
Não existe um regime mais vantajoso, sem que haja um melhor entendimento da necessidade da empresa. Por isso, é necessário um estudo específico para tirar as conclusões mais favoráveis para cada empresa.
Confira quais os regimes tributários mais utilizados no Brasil!
Lucro presumido
O IRPJ e a CSLL são cobrados em base de cálculo que se presume estar relacionada ao lucro do negócio. Portanto, embora as alíquotas de IRPJ e CSLL sejam as mesmas, elas incidirão sobre o valor apurado nos termos da lei.
Por exemplo, para serviços prestados, em geral, a base tributável é calculada como um percentual de 32% da receita bruta da empresa medida. O PIS/COFINS é calculado com base na alíquota acumulada de 3,65%, ou seja, sem possibilidade de crédito tributário.
Lucro real
O IRPJ e a CSLL são calculados com base no lucro real da empresa – lucro líquido. O PIS/COFINS tem alíquota de faturamento de 9,25%, mas é não cumulativo, ou seja, os créditos podem ser utilizados quando exigidos por lei, como depreciação de ativos, consumo de energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, desde que consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica, entre outros.
Simples nacional
Trata-se de um sistema concebido para reduzir e facilitar a tributação das microempresas (ME e pequenas empresas), mas nem sempre é benéfico. Portanto, é necessário simular um cenário para selecionar sua aplicação.
Conclusão
Como vimos neste artigo, o planejamento tributário é um estudo amplo e com muitas possibilidades e que pode prevenir diversos riscos para a sua empresa. Diante disso, fica mais fácil entender como esses elementos podem impulsionar exponencialmente o crescimento de uma empresa.
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