Pela primeira vez na história do comércio entre Brasil e China, a corrente de comércio (exportação + importação) entre os países poderá totalizar ainda em 2021 a incrível marca de US$ 120 bilhões. Graças a essa relação entre as nações, a balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 35,009 bilhões, valor superior ao saldo obtido pelo Brasil em todo o ano de 2021, no montante US$ 33,010 bilhões, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) vinculada ao Ministério da Economia.
Somente até o mês de agosto, o intercâmbio sino-brasileiro alcançou o total de US$ 93,835 bilhões, resultado de exportações brasileiras totalizadas em US$ 64,442 bilhões e vendas chinesas no valor de US$ 29,413 bilhões. Já em 2020, foi totalizado US$ 102,566 bilhões como resultado do comércio bilateral, o que levou a um recorde na série histórica iniciada em 1997, superando pela primeira vez a barreira dos US$ 100 bilhões.
Seguindo uma linha crescente, os números do comércio entre Brasil e China são classificados como impressionantes devido a sua magnitude, sendo ainda mais expressivos quando comparados com os dados do intercâmbio com os Estados Unidos, que é o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Até o mês de agosto, o fluxo comercial com os americanos totalizou US$ 42,759 bilhões, o que significa menos da metade do valor do intercâmbio com os chineses durante o mesmo período.
Ainda na comparação entre as relações do Brasil com a China, é curioso observar que enquanto as trocas comerciais com a China corresponderam a aproximadamente 70% de todo o superávit obtido pelo Brasil em seu comércio exterior, a relação comercial com os estadunidenses geraram o maior déficit do país no período analisado, chegando a ordem de US$ 4,406 bilhões. Em 2020, o déficit nas trocas com os Estados Unidos foi de US$ 6,4 bilhões.
Ainda de acordo com as informações da Secex, de janeiro a agosto, houve uma forte alta de 36,1% das exportações brasileiras para a China, contra apenas um aumento de 7,1% no ano passado. O país asiático foi o destino final de 34,1% de todas as exportações realizadas pelas empresas brasileiras durante o período, contra uma participação tímida dos Estados Unidos que representou apenas 10,1%.
Também foi observado que as exportações chinesas para o Brasil também tiveram um aumento expressivo entre janeiro e agosto, aproximando-se do percentual registrado nas vendas brasileiras, ainda que o crescimento tenha sido um pouco inferior. O registro foi de alta de 32,1%, com a participação chinesa no fornecimento de bens ao Brasil atingindo um percentual de 25,1%.
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